quinta-feira, 9 de abril de 2009

Sonhos e Conquistas 5 - Alexander Fleming



PODIA TER PEDIDO DINHEIRO, PREFERIU EDUCAÇÃO PARA O FILHO

Esta é a história de um Jardineiro que se transformou num respeitado cientista porque seu pai teve a coragem de pedir um favor a Winston Churchill. O nome do herói: Alexander Fleming. Sua descoberta: a penicilina

Terá sido destino? O que se conta é que Winston Churchill, considerado por muitos como o grande líder que comandou a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, era apenas um menino quando foi salvo de afogamento por outro garoto, filho de um jardineiro, quando nadava no lago do castelo de seu pai, Lord Churchill, membro da House of Lords, a Câmara Alta do parlamento inglês.
Agradecido, o pai de Winston quis recompensar seu empregado pelo ato heróico do filho, tendo sido surpreendido pelo pedido do outro: que propiciasse ao menino, Alexander, a mesma educação que fosse dar ao seu próprio filho. Embora surpreso, sir Churchill aceitou, cumprindo rigorosamente o combinado.


O tempo passou, cada um dos rapazes tomou o seu rumo e no auge da Segunda Guerra, já famoso, Winston Churchill foi acometido de uma doença, naquela época, tida como fatal. Foi chamado, então, às pressas, um médico pesquisador que acabara de descobrir, ainda que em fase experimental, uma substância com propriedades que, eventualmente, poderiam debelar a doença.
Submetido a esse tratamento, eis que Churchill foi salvo da morte pela segunda vez e pela mesma pessoa, Alexander Fleming, o inventor da penicilina e filho de jardineiro a quem Lord Churchill proporcionou educação. Ele havia se diplomado pela escola médica do hospital de St. Mary, Universidade de Londres, onde iniciou as suas pesquisas científicas no departamento de vacinas, sob a orientação de Almroth Wright pioneiro da vacinoterapia.
Almroth Wright (1861 -1947)


A DESCOBERTA NUMA TARDE DE VERÃO

Setembro de 1928. O escocês de nascimento Alexander Fleming observa ao microscópio o crescimento de uma colônia de bactérias Staphylococcus aureus, causadoras de graves infecções no organismo, inclusive fortes gripes. Não se sabe porque, Fleming, até meio frustrado por constatar que o fungo Penicillium notatum havia contaminado a placa de vidro em que as bactéria se desenvolviam, criando um círculo de mofo em torno de si, decidiu não perder o trabalho. Pagou para ver, como diz o ditado popular.
Fleming no laboratório: descoberta por acaso que revolucionou a medicina.
Uma colônia do gênero Penicillium: organismos que produzem a penicilina,
o primeiro antibiótico descoberto pelo homem.

A recompensa chegou rápido. O fungo produzia substâncias que destruíam os estafilococos, ou seja, dava a Fleming exatamente o que ele procurava: um medicamento capaz de eliminar as bactérias causadoras de doenças. Identificou e isolou a substância e deu a ela o nome de penicilina, abrindo caminho para que, nos anos seguintes, os fungos pudessem ser cultivados em laboratórios e iniciada, então, a produção em escala industrial de antibióticos. Os estudos de Fleming tiveram continuidade com Sir Howard Florey e Ernst Chain, de Oxford. Em 1945, Alexander Fleming ganhou, junto com os dois, o prêmio Nobel de Medicina.

Alexander Fleming descobriu o fungo que salvou milhares de vidas. Esta descoberta revolucionou a medicina, permitindo o tratamento de muitas doenças infecciosas.

(Leda Cavacanti)
Fonte - http://www.alexanderfleming.com.br/alexflem.htm

Um comentário:

Lib - M Liberdade O. dos Santos disse...

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